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Em Imbé, manifestação é contrária ao lançamento de efluentes no Rio Tramandaí

◔ 20/04/2024 19h07min   ‣   Categoria: Geral   ‣   Tags: #Imbé #Tramandaí #Corsan #Xangri #Lá #Movimento Unificado em Defesa do Litoral Norte

Moradores de Imbé e Tramandaí protestaram, neste sábado, 20 de abril, contra a nova tubulação da Corsan que começou a ser instalada no último dia 25 de março, em Xangri-Lá. Eles afirmam que a instalação vai contaminar o Rio Tramandaí com mais dejetos. A companhia, por sua vez, garante que o lançamento no final da rede será do esgoto já tratado, sem risco de contaminação. Já o prefeito do município, disse que o ato teve motivações político-ideológicas.

O protesto foi organizado pelo Movimento Unificado em Defesa do Litoral Norte, com apoio da Associação Comunitária de Imbé-Braço Morto (ACIBM). De acordo com os participantes, o lançamento dos dejetos iria agravar ainda mais a poluição no Rio Tramandaí, que já é destino de esgotos e de pesticidas usados em lavouras.

Na versão deles, o projeto da nova tubulação aumentaria riscos a cardumes de peixes e ao abastecimento de água potável. Outro temor seria a ameaça para pesca comunitária, que ocorre quando há interação entre pescadores e botos na captura de tainhas.

"O intuito da manifestação foi exigir esclarecimentos e denunciar a decisão de despejar o esgoto tratado de Xangri-Lá no Rio Tramandaí. Não está claro como ocorre o tratamento, sabemos que é um processo que tem produtos químicos. Além disso, entendemos que há outros métodos, como dutos da Transpetro que levam os dejetos para alto-mar", destacou o vice-presidente da ACIBM, Alvaro Nicotti.

Segundo a Corsan, a tubulação instalada em Xangri-Lá levará para lançamento no final da rede, no Rio Tramandaí, o esgoto já totalmente tratado. A companhia afirma que os efluentes serão transportados com eficiência acima de 95%, o que elimina o risco de contaminação.

Ainda de acordo com a Corsan, a definição do Rio Tramandaí como destino final dos efluentes, depois de tratados, foi embasada em estudos técnicos, possui licenciamento aprovado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e está de acordo com a legislação vigente. O texto enfatiza ainda que, quando a nova tubulação entrar em funcionamento, a partir de novembro, as amostras dos efluentes tratados serão analisadas regularmente pela Fepam.

Confira a nota da Corsan

A Corsan esclarece que a nova tubulação (denominada emissário) que começou a ser instalada no último dia 25 de março, em Xangri-Lá, levará para lançamento no final da rede, no rio Tramandaí, o esgoto já totalmente tratado. Os efluentes serão transportados a partir da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) II, com eficiência acima de 95%, o que elimina o risco de contaminação.

A estação dispõe das tecnologias mais modernas e eficientes, opera 24 horas por dia e é monitorada permanentemente, à distância e em tempo real, pelo Centro de Operações Integradas (COI) mantido pela Companhia.

A definição do rio Tramandaí como destino final dos efluentes, depois de tratados, foi embasada em estudos técnicos, possui licenciamento aprovado pela Fepam e está de acordo com a legislação vigente. Quando a nova tubulação entrar em funcionamento, a partir de novembro, as amostras dos efluentes tratados serão analisadas regularmente pela Fepam.

Atualmente, depois de ser tratado na ETE II, o esgoto é conduzido para bacias de infiltração (uma espécie de piscinas), onde é filtrado pelo solo e evaporado. Com a nova tubulação, ampliação do sistema de esgotamento sanitário na região e o licenciamento ambiental gradativo, será possível tratar um volume muito maior de efluentes, para que não sejam lançados em mananciais sem o devido tratamento. Isso trará melhorias para a saúde pública e o meio ambiente e mais qualidade de vida à população e aos veranistas do Litoral Norte.

Esta obra, orçada em R$ 21 milhões, está entre os grandes investimentos projetados pela Corsan - desde que passou a ser controlada pela Aegea, em junho de 2023 – para ampliar e fortalecer o saneamento básico no Litoral Norte, especialmente no que diz respeito ao esgotamento sanitário.

Somente de janeiro a abril deste ano, já foram investidos R$ 13 milhões na região. Mais de R$ 550 milhões serão destinados a projetos de tratamento de esgoto, combate ao desabastecimento, recuperação ambiental e redução de perdas de água. Já neste ano, deverão ser aplicados R$ 84 milhões. Deste valor, 95% serão para obras de esgotamento sanitário.

Todos os projetos da Corsan – tanto para abastecimento de água como para coleta e tratamento de esgoto – estão direcionados à universalização do saneamento básico previsto pelo Marco Legal do Saneamento. Até 2033, 99% da população deverá ter acesso à água potável e 90%, à coleta e ao tratamento de esgoto. Para alcançar esta meta nos 317 municípios que atende no Rio Grande do Sul, a Corsan planeja investir R$ 1,5 bilhão por ano até lá.


Fotos- Divulgação

Correio do Povo


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